Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas

Para o “sucesso financeiro” das Misericórdias muito contribui a estagnação salarial dos seus trabalhadores, na larga maioria sem qualquer actualização salarial há mais de quatro anos, ou seja perdem rendimento todos os anos isto, apesar das linhas de crédito próprias atribuídas pelo governo, verbas transferidas directamente do Estado
como é exemplo o ano de 2011 em que essas verbas só do Instituto de Segurança Social totalizaram 306,9 milhões de euros. Acrescem as suas receitas próprias da sua actividade e do seu património, os donativos, as contribuições dos utentes e suas famílias ou seja, estamos perante um património de valor cada vez mais difícil de quantificar, que se reforça diariamente em nome da caridade, leia-se pobreza e falta de apoio de toda a população cada vez mais desprotegida, vitima uma política que empobrece quem trabalha e hipocritamente apoia instituições para “controlar” essa pobreza.

 

Não aceitamos esta situação e exigimos à UMP a actualização imediata e digna dos salários dos trabalhadores das misericórdias, que não ocorre desde 2009 pois como demonstra o descrito no seu XI congresso tal é possível.

 

(Ver comunicado)